O grande arrebatador das estatuetas douradas desta noite foi, indubitavelmente, “Fight Club”, um “thriller” intenso que recebeu os galardões para Melhor Realização, Melhor Argumento Original, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Desculpa Para Ganhar Um Belo Salário Sem Jogar.
O elenco posou para a posteridade com as estatuetas na mão e foi a grande sensação da noite. Pelo menos, até Stojkovic começar a embirrar com o brilho dos Rui Óscares, que supostamente não era intenso o suficiente para satisfazer o auto-proclamado “melhor guarda-redes actor do mundo”.
Na categoria de filme estrangeiro, o vencedor foi a comédia negra “Chromespotting”, uma história que gira em torno de um grupo de jovens levados pelo vício do futebol, com todas as consequências nefastas que daí advêm.
As infames performances de Benítez, Had, Balboa, Sepsi e Purovic embaraçaram algumas almas mais sensíveis, especialmente quando percebemos a decadência evidente das suas personagens. Mas como também divertiram de sobremaneira o público, a atribuição do Rui Óscar acaba por se justificar.
Para receber o prémio, o vencedor do galardão de 2007 – Mrdakovic. Ninguém afecto à realização de “Chromespotting” se mostrou disponível para atender à gala e Mrdakovic não se importou de receber nova distinção. É que, segundo as palavras do próprio, “o Rui Óscar do ano passado era uma Mrda e este, sim senhor, é um bibelot do Kovic”.
Uma das grandes películas do ano, o “affair” Katsouranis-Luisão, não podia passar em claro perante o júri. Um romance épico, com altos e baixos próprios de um casal de amantes que partilham uma casa desgovernada, que cativou tudo e todos. Luisão estava particularmente exuberante com o seu Rui Óscar para Melhor Cabeça Deformada Adaptada a Travesti, enquanto o galã Katsouranis esteve discreto ao receber a estatueta para Melhor Tentativa Para Fugir do Benfica Enquanto É Tempo.
Pelo sim, pelo não, tendo em mente a tempestuosa noite de amor havida em Setúbal, ambos receberam os prémios em salas distintas e nunca se encontraram durante a cerimónia.
Um dos filmes mais polémicos do ano acabou por receber apenas o Rui Óscar para Melhor Descalabro do Ano, o que soube a pouco. Notou-se alguma consternação por “Wall Street” ter falhado algumas das nomeações importantes para as quais fora designado, entre as quais se destacava o Rui Óscar atribuído pela Polícia Judiciária.
Ainda assim, “Wall Street”, onde dinheiro, música e terrenos se misturam explosivamente numa só avenida, foi sem dúvidas um dos dramas do ano. Para receber o prémio esteve Álvaro Braga Júnior, dada a indisponibilidade manifestada por todo o elenco, produtores e realizadores. Enfim; estranho, mas compreensível.
Fiquem sintonizados para as noites seguintes desta grande Gala. Esperem por mais filmes de acção, de aventura e de terror. Sim, Bruno Alves e Binya estarão presentes, seus apologistas do jogo ultra-viril.
9 comentários:
Excelente trabalho artístico. Melhores montagens, só as do Bruno Alves, nas costas dos adversários
Até que enfim algo que nos faça rir no meio do 'nojo' que impera no nosso futebol...
Companheiros falta ai um filme de terror! Do tipo Panic Tunel ou Panic no Olival...
Ou Panic Tonel que e sempre que encontra um avancado rapido pela frente
Muito bom, grande postada!
"Pessoa era Gay disse...
Ou Panic Tonel que e sempre que encontra um avancado rapido pela frente"
LOL
FITX,..AMOR...seu bigodinho..hummmmmmm
Muito bom. Parabéns, já agora o banner deste blogue, é de outro mundo, o Nito (penso eu), tem uma cara toda torta e está um ao centro (não sei quem é) que parece que acabou de "Fumar daquilo que faz rir".
E tem lá outro que parece mesmo aquele gaijo do Duarte e companhia.
Do meu clube só mesmo o grande Jesus e o vozeirão Matias poderiam estar ali. Já não se fazem bigodes, perdão, jogadores como dantes.
Abraço, grande blogue que só a pouco descobri mas do qual já sou fã.
Obrigadinho, caro Pantic.
Apraz-me revelar que o senhor que fumou "daquilo que faz rir" é nada mais, nada menos, que o mito da Feira: Quitó.
Um grande nome para um grande mamífero.
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